segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Contraditório


Vivo uma felicidade triste
Quero inspirar água, para que meus pulmões se encham de ar
Quero morrer, para viver o que eu preciso viver
Quero sorrir alegremente, para chorar as minhas dores
Quero reunir meus amigos, para que eu sempre me sinta sozinho
Quero falar, pois assim nunca poderei ser ouvido
Quero ser feliz, do modo mais triste possível
Mas, acima de tudo
Quero acreditar em mim, para que ninguém mais acredite

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Falsos conhecidos


O que uma missa de Crisma e uma formatura de Ensino Médio tem em comum? Isso parece um início de anedota, mas ontem eu passei pelos dois eventos e descobri algo muito curioso, e ao mesmo tempo chocante, sobre uma face da personalidade humana que eu ainda não conhecia. Todos conhecem os chamados “falsos amigos”, ontem eu descobri a existência dos “falsos conhecidos”.
Não vou entrar em nomes ou descrições por uma questão de ética, mas mesmo assim devo dizer que é muito desagradável chegar em um lugar onde há pessoas que tu conhece, e seguramente te conhecem, e ver que mesmo assim tu tem o poder de passar invisível. Pessoas que tu não vê há muito tempo, e que pelas quais tu ainda tem uma considerável estima – e por que não dizer carinho? – passam perto de ti e, às vezes, nem se dão ao luxo de olhar pro teu rosto. E, no caso da formatura especificamente, criam um ambiente tão pesado que não dá outra escolha a não ser sair de lá. Nada mais me resta a não ser perguntar: o mundo tá ficando mascarado ou será que sou eu que espero demais daqueles que me rodeiam?

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A polêmica da "proibição"

Hoje eu emputeci de vez com a pouca importância que dão a certos detalhes. De todas as polêmicas envolvendo a Igreja Católica, nenhuma é mais difícil de debater do que a Idade Média. Não por não termos resposta. Claro que temos. O problema é que o mundo de hoje tem a mente muito fechada, e acredita piamente que o que aconteceu foi aquilo e deu, não se interessando em correr atrás de documentos e provas. Hoje me veio, de novo, a história da proibição da Bíblia. Enchi o saco e resolvi contar o que a ninguém interessa saber, ou seja, a verdade.
A polêmica começou com um documento que apareceu dizendo que o Papa Julio III recebeu orientações de três bispos de sua confiança dizendo para que proibisse os fieis católicos de deitar os olhos na Bíblia Sagrada. O tal documento existe. Descobriu-se que foi escrito por Pier Paolo Vergerio (1498 – 1565), um protestante que era grande inimigo da Igreja Católica. Foi entregue para especialistas de fora da Igreja para análise, e a conclusão a que chegaram foi que a história por trás do documento era totalmente falsa. A Igreja nunca proibiu que seus fieis tivessem acesso às Sagradas Escrituras. Porém… Houve, sim, uma proibição em particular.

Durante a Reforma Protestante, os reformadores fizeram traduções da Bíblia para o Vernáculo, e esta tradução foi alterada para se adequar à doutrina protestante, fazendo com que a Igreja caísse em descrédito. A Bíblia no Vernáculo chegou às mãos de inúmeros desavisados que se voltaram contra a Igreja baseados nas falsidades lá descritas, e fizeram com que o Papa tomasse uma atitude drástica: proibiu que os fieis católicos lessem a Bíblia NA TRADUÇÃO ERRADA. Graças a isso, começou-se a incentivar com mais vigor a leitura das Escrituras Sagradas entre os católicos. Como veem, muita coisa acaba exagerada e fantasiada, fazendo com que a Igreja Católica acabe mal na foto. Já perdi amigos – alguns até muito queridos pra mim – fazendo a defesa da Igreja, mas não estou disposto a parar. Se não acredita em mim, beleza, consulte quem pesquisou mais a fundo:
http://caiafarsa.wordpress.com/a-proibicao-da-biblia-e-os-tres-bispos/

domingo, 9 de outubro de 2011

O propósito de ir para a escola


Estive analisando uma conversa entre Linus van Pelt e Charlie Brown a respeito de notas escolares e a pressão que elas exercem sobre os alunos. Posso dizer que a minha reação não foi muito diferente da do pobre Charlie Brown ao ouvir as palavras de Linus…

“-Eu acho que o propósito de ir para a escola é tirar boas notas, aí você vai para o segundo grau, onde o propósito é estudar mais ainda para tirar boas notas e poder ir pra faculdade. E o propósito de ir pra faculdade é tirar boas notas para poder fazer pós-graduação, e o propósito disso é você estudar mais e tirar boas notas para ter um emprego e ser bem sucedido, pra casar e ter filhos, para poder mandá-los pra escola para tirarem boas notas, para poderem ir pro segundo grau e tirarem boas notas para ir para a faculdade…
-Puxa vida…”

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Banda Melody - A primeira Twitcam


Quem acompanha meu blog regularmente (racionalmente eu duvido, mas ainda tenho esperanças, rssrrsrsrsrssrsrrs), deve estar achando estranho que eu dedique dois posts seguidos ao mesmo tema, mas eu garanto que eu não tive como deixar esse 11 de setembro passar em branco. Não apenas pelo baita golpe de sorte que eu dei, mas pelo fato em si. Em suma, este é o post que confirma que eu realmente virei um fã baba-ovo de Maitê e Taísi Cunha, as comandantes da banda Melody, grande ascendente gaúcha.
De dia, todos choravam o aniversário da primeira década do maior atentado terrorista da história, que marcou a destruição de uma parte do Pentágono, a queda de um avião na Pensilvânia e o assustador desabamento de três prédios do complexo World Trade Center (As torres sul e norte e o prédio 7). De noite, porém, Porto Alegre não conseguiu conter a alegria com outro acontecimento histórico: a primeira Twitcam promovida pelas meninas da Melody, com a participação de sua irmã Alina, ao lado de seus colegas Cacá Lazzari, Bilo e Guiza Ribeiro – que fez questão de roubar os holofotes com diversas amostras de humor stand-up e incríveis imitações (entre os imitados estavam Fausto Silva, Paulo Sant`Ana e o rapper angolano Kanhanga, colaborador da banda e fã assumido das meninas). Mas se o assunto é humor, a família Cunha também não fica atrás. Maitê, Taísi e Alina provaram que, se por um acaso escolherem a carreira humorística, o sucesso não será menor.
A Twitcam teve início pouco antes das nove horas da noite. Maitê assumiu como âncora e fez uma rápida apresentação da banda, passando logo para a primeira música da noite, que o meu conhecimento praticamente nulo não me permitiu identificar. Uma série de covers se seguiu, incluindo uma homenagem a Amy Winehouse, a primeira música em que a voz de Alina integrou o quadro. Do próprio repertório, as músicas “Vem Me Amar” e “Nos Meus Sonhos” foram as escolhidas. Se interpretaram alguma inédita do novo EP e eu não peguei, eu vou me bater muito (rsrsrsrsrsrsrsrs). A Twitcam, com quase cinquenta minutos de duração, manteve uma média de 35 visualizações, chegando a um pico de 41 por volta das 21:10. No fim, uma surpresa: um kit-fã foi oferecido a dois fãs que respondessem primeiro a uma pergunta referente ao primeiro EP do grupo. Graças à minha rapidez de raciocínio e por a pergunta ser muito fácil fui um dos contemplados, ao lado da fã Mariana D Avila. Hoje de manhã recebi o prêmio diretamente das mãos de Alina Cunha, na Famecos. A camisa oficial da banda, o primeiro EP e um cartão autografado. Tô muuuuuuuuuuuuuuito feliz enquanto fã, e enquanto eu tiver ideias pretendo fazer mais alguma coisa por elas. Por ora, continuo com os ocasionais posts no blog. Love you, girls!!!!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Banda Melody - The Sisters Cunha


O Brasil, na minha opinião, não é nem de longe o melhor exemplo de contribuição para o cenário musical. Vários dos nossos nomes mais aclamados, assim como os Beatles e Justin Bieber, são supervalorizados e exagerados. As únicas exceções, até há pouco, eram Mamonas Assassinas, KLB e Os Seminovos. Mas Porto Alegre, fora do mundo católico, nunca tinha apresentado nada que agradasse verdadeiramente o autor deste blog… Até agora. Em março desse ano, quando entrei para a Famecos, conheci Alina Cunha, a primeira “sister”. Pouco depois descobri o talento vocálico dela, e pude comprovar que ela é verdadeiramente uma artista natural. Através dos vídeos dela em seu canal no YouTube descobri suas irmãs, Maitê e Taísi, as lead vocals da banda Melody.
Maitê e Taísi iniciaram já em caminho corrido para o topo. Quando a primeira tinha 12 anos e a segunda apenas nove, apareceram no programa global “Gente Inocente”, apresentado por Márcio García, no ano 2000. A duplinha interpretou “Mania de Você”, original de Pepê e Neném. As duas ainda fizeram diversos outros trabalhos vocálicos, principalmente na área publicitária. Tô dando um corridão na biografia porque senão o post fica enorme. Bom, as duas formaram a banda ao lado de Guiza Ribeiro, Cacá Lazzari e Bilo, com quem trabalham até hoje. Juntos conquistaram o prêmio Chance do Diário Gaúcho e o Empurrão Nova Schin da Rádio Atlântida e da Nova Schin (ah, vá!). Gravaram um EP (tô até agora sem saber o que cargas d`água é um “EP”) com quatro músicas. Mal eu tinha sabido da existência da banda, fui rapidamente baixar essas músicas. Pena que são só quatro, mas todas elas absolutamente maravilhosas. As duas irmãs mostraram desde cedo que são a nova potência da música gaúcha. Agora estão trabalhando em um novo EP de inéditas, com três faixas, “Cara de Pau”, “Hey Ho” e “Ladies Time”. Ao que tudo indica, o trabalho orquestrado pelo produtor Duca Leindecker não fará feio em relação aos temas já apresentados.
Fico com um certo receio de fazer tanta propaganda pra Melody, por causa de algumas semelhanças com… Adivinhem… Os Bee Gees. Confesso que até me dei conta de que elas existem (Por exemplo, a intro de “Dance, Dance, Dance” lembra um pouco a intro de “Can`t Keep a Good Man Down”, de 1976), principalmente pelo fato de Maitê e Taísi serem duas irmãs que cantam assustadoramente bem. A banda também se promove com covers excelentes, exatamente como os Bee Gees começaram nos anos cinquenta e sessenta. A própria Alina é um exemplo de semelhança, se fazendo de Andy Gibb pra não entrar no grupo. Claro, devo destacar que há a diferença de que a Alina, pelo menos, cogita essa possibilidade, diferente de Andy que fez o que fez sozinho e foi o primeiro a morrer. Meu dito receio é que me acusem de dizer que gosto delas apenas por isso, o que não é verdade. Jonas Brothers são semelhantes e eu não beijo o chão que eles pisam. Bom… Fico no aguardo pelas novas músicas, e confio totalmente na potencialidade das meninas. Tenho certeza de que, em pouco tempo, elas atingirão um patamar invejável na indústria fonográfica mundial. Sem puxação de saco.
Blog Na Estrada Com Melody: http://bandamelody.tumblr.com/

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A simplicidade de Deus


Uma vez eu estava voltando da PUCRS de ônibus, e algo me chamou a atenção. Um menino, deficiente mental, numa cadeira de rodas, junto com a mãe. Devia ter mais ou menos uns oito ou nove anos. Seria uma cena um tanto triste, em um aspecto geral, mas o que eu vi foi bem diferente. A mulher segurava um pacote de bolachas, que ele comia. Os dois riam gostosamente. Dado momento, o menino mordeu uma bolacha e estendeu o restante na direção da mãe. Comecei a pensar, inconscientemente, sobre o que os pró-abortistas falam sobre a possibilidade de abortar fetos que comprovadamente teriam alguma doença daquele tipo. Naquele dia, eu entendi uma coisa. Muitos atacam Deus quando seus filhos nascem assim, mas não percebem que são eles quem verdadeiramente mostram o Criador para o mundo. Uma criança nessas condições tem sentimentos sinceros, tanto a felicidade quanto o amor que demonstram para com os que convivem com eles. Se pudéssemos amar alguém do mesmo jeito que eles amam, o mundo seria bem melhor.
            Deus age com amor, sempre. Nós é que não temos a capacidade devida pra reconhecer isso. E pedimos sinais bizarros que Ele nunca vai dar, porque é na simplicidade da vida que está a resposta.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Amizade


Nas palavras do próprio Jesus Cristo: “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida pelos seus amigos”. Amizade é uma coisa muito interessante, sob vários aspectos. Amigos, na verdade, são os companheiros mais loucos que conseguiremos ao longo de toda a nossa vida. Com eles a gente passa as situações mais bizarras. Mas sem dúvida nenhuma, nada é prova de amizade mais evidente do que uma simples foto. Se tu quiser ter certeza de que alguma criatura é tua amiga, chame-a pra bater uma foto. A certeza é imediata: quanto mais estranha sair a foto, mais amigos vocês são. E por que isso acontece? Porque ao lado dos amigos você esquece de si mesmo. O que interessa é a alegria do momento e o impulso causado pela repentina falta de razão.
           A quem possa interessar, escrevi esse post durante uma cadeira de Técnicas Digitais, observando duas meninas ao meu lado loqueando com a WebCam do micro aqui do laboratório. Logicamente não vou dizer quem são, mas acho que elas vão se reconhecer rapidinho… Um viva para a amizade!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Reflexão sobre uma polêmica

Talvez eu não tenha a autoridade de um especialista pra dissertar sobre as coisas da Igreja, mas tenho estudo suficiente pra defender muita coisa. Hoje, por exemplo, estive pensando sozinho sobre algumas pessoas que questionam o motivo de os padres católicos não poderem se casar. Pra mim, que vivo dentro da Igreja (com todo o orgulho que acarreta), parece algo meio óbvio. A melhor explicação que eu já ouvi sobre isso veio do padre Tom, da Paróquia São Carlos de Porto Alegre. Baseado no que ele falou desenvolvi um pouco mais o raciocínio, e imaginei algumas situações.
Um padre ministra sacramentos (pastores não ministram sacramentos, mas eu não vou entrar no mérito deles). Alguns deles, em particular a Unção dos Enfermos e o Batismo, os obriga a ficar atentos a qualquer coisa que acontece, porque podem ser chamados a qualquer hora do dia ou da noite. Imagine, então, se o padre fosse casado. Determinada noite ele chega, cansado de um dia cheio, e encontra a esposa com a mesa posta, jantar pronto, velas, rosas e afins… Tudo pra fazê-lo relaxar e aproveitar um pouco o momento a sós. De repente, termina o jantar e os dois vão se curtir. E no auge da coisa, eis que toca o telefone:
-Padre, acabou de ter um acidente, uma pessoa tá quase morrendo e pediu que o senhor viesse dar a Unção dos Enfermos, rápido!!!!!!
Aí vai o padre com aquele dilema. Vai cumprir suas obrigações sacerdotais ou termina o serviço? Aliás, aqui vale outro ponto em relação a esse dilema. Os médicos passam pela mesma coisa e podem se casar. Rá! Tomem, católicos! Rrsrsrsrss, calma que não é por aí. Não sei a estatística exata, mas acho que devem existir uns dez médicos pra cada padre. Tendo um monte de gente pra fazer o mesmo serviço, inclusive na mesma área, facilita muito a vida. Além disso, eles tem períodos específicos pra fazer seu trabalho, fora os imprevistos que com certeza devem acontecer. A vida do padre, no entanto, é muito incerta. A qualquer momento ele pode ser chamado pra mudar de paróquia. Seria um inferno se tivesse uma família.
Problemas da paróquia + problemas com a família. Uma combinação que deixaria qualquer um, no mínimo, com vontade de se jogar da ponte. Imagina se o padre tá no meio da missa, consagrando a Eucaristia, e de repente alguém entra correndo pra ele e diz:
-Padre, o teu filho caiu da escada e quebrou a perna!
            De boa, não tem como. Há quem defenda que a Igreja começou com isso de que os padres não podem se casar na Idade Média, pra impedir que suas riquezas fossem passadas pra descendentes que não seguissem o caminho da Igreja. Se é ou não é verdade, sinceramente, não me interessa. Hoje, a realidade é muito diferente. E acaba fazendo muito mais sentido assim. No dia em que um Papa vier dizer que o casamento dos padres tá liberado, penso eu, vai dar uma dor de cabeça generalizada que vai comprometer seriamente o futuro da Igreja Católica.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Reflexão filosófica do dia

          Disse Mário Quintana certa vez: “O segredo não é correr atrás das borboletas, é cuidar do jardim para que elas venham até você”. O que ele esqueceu de explicar é o seguinte: o que fazemos quando as borboletas vem, nos encantam com sua beleza e graciosidade, e depois vão embora como se nada tivesse acontecido?

domingo, 3 de julho de 2011

Destruidora de Corações

Já que eu abri o fim-de-semana com uma música que expressava bem um sentimento pessoal, nada mais justo do que encerrá-lo com outra. É sempre um fator de risco, mas creio que o coração é um simples espelho de si mesmo. Posso dissertar sobre isso um monte, mas fica pra outro post.

HEARTBREAKER – (Originalmente para Dionne Warwick, 1982, versão gravada por Bee Gees em 2002)

-Eu tenho que dizê-lo e é difícil pra mim
Você me fez chorar como eu nunca pensei que faria
Amor é acreditar, mas você me decepcionou
Como posso te amar quando você não está por perto?
E eu
Chego à manhã e você nunca chama
Amor deveria ser tudo ou nada
E não importa o que quer que você faça
Eu fiz uma vida em te amar
Apenas para descobrir que cada sonho que sigo está morrendo
Estou chorando na chuva
Eu poderia estar procurando no mundo por um amor eterno
E sem sentir dor
Quando nos encontraremos de novo?

-Por que você tem que ser uma destruidora de corações?
Essa é uma lição que nunca aprenderei?
Tenho que sair desse feitiço sob o qual estou
Meu amor por você
Por que você tem que ser uma destruidora de corações?
Quando eu estava sendo tudo o que querias que eu fosse
De repente tudo o que eu sempre quis passou por mim
Este mundo pode acabar
Não você e eu

-Meu amor é mais forte que o universo
Minha alma está chorando por ti, e isso não pode ser mudado
Você fez as regras e não pôde ver
Você fez uma vida em me ferir
Fora da minha mente, estou realizado pelo poder do teu amor
Diga-me, quando poderemos tentar?
Ou deveríamos dizer adeus?

-Por que você tem que ser uma destruidora de corações?
Essa é uma lição que nunca aprenderei?
Tenho que sair desse feitiço sob o qual estou
Meu amor por você
Por que você tem que ser uma destruidora de corações?
Quando eu estava sendo tudo o que querias que eu fosse
            De repente tudo o que eu sempre quis passou por mim

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Por Quem Os Sinos Tocam

Pode ser que eu esteja exagerando ou fantasiando algo que não existe, mas devo dizer que, depois dessa sexta-feira, nada consegue expressar melhor o que sinto do que essa música. Mais uma vez, os Bee Gees falam por mim. Mas dessa vez, não se trata de tietagem de fã, mas de algo realmente concreto.

FOR WHOM THE BELL TOLLS (Size Isn`t Everything; 1993)

-Eu tropeço na noite, nunca soube como realmente poderia ter sido
Você não está mais lá para aparar minha queda
A agonia por sua causa, cedi tudo a você mas não poderia viver até o fim
Eu nunca percebi os sinais, você é a última a perceber que o amor é cego
Todas as lágrimas e os anos turbulentos quando eu não poderia esperar por ninguém
Não parei para olhar pra mim mesmo e me ver te perdendo

-Quando o coração solitário se quebra é aquele que o abandona
É o sonho que roubamos
E eu sinto mais sua falta do que o fogo que vai rugir
Há um buraco em minha alma
Pra você é adeus, pra mim é chorar
Por quem os sinos tocam

-Vi você em uma revista, uma foto numa festa onde você não deveria estar
No meio dos braços de outro alguém
Ainda estou apaixonado por ti, você não voltará para o seu pequeno e triste garoto?
Eu venho a sentir por dentro, esse precioso amor nunca foi meu
Agora eu sei, um pouco tarde demais, que eu não poderia viver sem você
No escuro ou na ampla luz do dia, eu prometo que estarei lá

-Quando o coração solitário se quebra é aquele que o abandona
É o sonho que roubamos
E eu sinto mais sua falta do que o fogo que vai rugir
Há um buraco em minha alma
Pra você é adeus, pra mim é chorar
Por quem os sinos tocam

-Agora eu sei que existirão momentos como esse em que eu não poderei estender a mão a ninguém
Eu nunca encontrarei ninguém que me conheça como você me conhece
Você está me deixando, uma criança indefesa, quando demorou muito pra me salvar
Lute contra o demônio e as profundezas do mar azul, eu te seguirei a qualquer lugar
Eu prometo que estarei lá

-Quando o coração solitário se quebra é aquele que o abandona
É o sonho que roubamos
E eu sinto mais sua falta do que o fogo que vai rugir
Há um buraco em minha alma
Pra você é adeus, pra mim é chorar
            Por quem os sinos tocam

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Devaneios no campus da PUCRS

          Diversas vezes eu me encontrei na PUCRS caminhando sem objetivo definido. Algumas das minhas ideias mais loucas vieram daí. Acabei percebendo que também funciona como um tipo de terapia simplesmente se deixar guiar por suas pernas ao longo dos vários prédios de lá. Começando pela Famecos, passando o prédio da Odonto, contornando o prédio da Teologia, esticando um pouco até os prédios de Engenharia Química e Direito, ladeando o prédio 40 e tantos outros os quais eu não faço ideia de que cursos abriguem. É maravilhoso caminhar sem destino deixando a imaginação trabalhar por si só, me dando apenas o trabalho de assistir as imagens que se formam. Claro, 90% do que eu idealizei não tem como se concretizar, mas os outros 10% são lampejos que eu uso tanto na Famecos quanto no CLJ. É uma liberdade que eu não tive a chance de experimentar no colégio, por ser algo comparativamente mais rígido. Por isso eu recomendo: se estiver precisando de uma ideia ou uma solução, ouça suas músicas preferidas caminhando despreocupadamente pelo campus de sua universidade, sem pensar em nada. Para os que acreditam, como eu, isso é Deus falando na tua cabeça. Para os que não acreditam, podem chamar de inspiração.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Carta de um coração partido

O amor é uma arma complicada. Descobri isso de uma forma muito dolorosa. Implica muito de fidelidade e, acima de tudo, de confiança. Quando se ama de verdade, como eu sei que amei (e, estupidamente, ainda amo), você acredita em cada promessa feita, torce por cada recuperação e celebra cada período favorável. Mas quando se ama, você também esquece ou escolhe esquecer, que o ser amado é imperfeito, falível e, em alguns casos, tendencioso ao fracasso. Nós somos assim. Eu fecho meus olhos a cada erro cometido, engulo minhas mágoas, minha dor, e certas vezes até minha raiva. Mas eu te amo, e sei que você está se esforçando para fazer melhor. Algo em ti continua me chamando de volta, e eu sempre volto. Conheço os riscos, mas minha resposta é sempre a mesma.
Talvez eu seja um tolo por te amar tanto depois de tudo o que aconteceu. Sim, você sabe cada uma das vezes em que me decepcionei contigo. Porém, não vou fingir que os momentos bons não existiram. E também não foram poucos. Momentos em que eu via com clareza o quão especial você pode ser. Eu sempre acreditei em ti. Sempre quis estar por perto pra te lembrar que estou contigo e não vou te abandonar, mas agora estou em dúvidas. Há muito tempo, quando tivemos nosso último desentendimento sério, você prometeu que isso não aconteceria de novo. E aconteceu. Eu podia esperar tudo de ti, perdoaria qualquer atrocidade, mas isso… Meu coração está machucado demais, agora, pra dizer qualquer coisa com plena certeza. Não quero romper nosso relacionamento, mas ao mesmo tempo tenho medo de confiar demais de novo. Acho que eu preciso de um tempo. Aproveite sua viagem pra refletir, também, sobre tudo o que vivemos juntos e tudo que fizemos um pelo outro, e conclua se eu mereci realmente o que você fez. Se pergunte, também, o que pretende fazer daqui pra frente.
             Lembre-se: ainda não é o fim. Terminar contigo seria arrancar um pedaço do meu coração. Mas se eu decidir que será melhor assim, será feito, independente das lágrimas que derramarei e – tenho certeza – você não sentirá. Por outro lado, se eu decidir que você merece uma nova chance, estarei mais uma vez do seu lado lutando pela nossa felicidade. Por fim, ME PROMETA, VASCO DA GAMA, QUE NÃO VAI MAIS SE PERMITIR SER VICE DO FLAMENGO! Tem coisas que o coração não aguenta…

segunda-feira, 4 de abril de 2011

De novo????????


“Pensei que a chuva era prata, pensei que o céu tinha chão...”. Bem feliz que estava com a vinda de Robin Gibb para Porto Alegre, e… OLHA O QUE EU ACHO NO SITE OFICIAL DELE!!!!!!!!!!!!!!!!!

Robin Gibb adia a sua partida para a turnê brasileira datas devido a conselho médico
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Robin Gibb anunciou hoje que não vai viajar ao Brasil para tocar em uma série de concertos agendados em Curitiba (Expo Unimed), Porto Alegre (Pepsi On Stage), São Paulo (Via Funchal (x2)), Brasília (Ginasio Nilson Nelson ) e Cuiabá (Centro de Eventos Pantanal). Robin também adiou uma reunião prevista com o presidente brasileiro Dilm Rouseff.
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Robin pede desculpas a todos os seus fãs na América do Sul e para todas as pessoas que trabalharam para tornar este passeio possível, especialmente Web Rockers, Midia Digital Ltda e Poladian Produções. Robin estava ansioso para reunião e desempenho para seus fãs sul-americanos.
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Robin ficou doente de repente, na madrugada de domingo, 03 de abril, na manhã de sua partida prevista do Reino Unido. Uma ambulância foi chamada e, a conselho médico, ele foi aconselhado a não viajar de risco.
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Eu já sentia desde sábado que alguma bomba ia estourar. Mas nunca imaginei, nunca sequer cogitei que a coisa seria tão séria. E o que resta para nós, curitibanos, porto alegrenses, paulistas, brasilienses e cuiabanos? Muitos dirão: não dá mais, essa turnê não vai sair, Robin Gibb nunca voltará ao Brasil. Mas eu, apesar de tudo, sou um dos poucos que mantém a fé. Eu acredito, sim. Nem que ele marque de novo e adie de novo quantas vezes forem. Mas eu não perco a esperança. Eu encho o peito e grito:
EU VEREI ROBIN GIBB VOLTAR AO BRASIL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Bee Gees X Beatles

Como fã incondicional dos Bee Gees, sou muito suspeito ao falar deles. Mas não acredito que esteja contando alguma mentira quando digo que os irmãos Gibb são os maiores mestres da história da música. Nesse momento alguns mais afoitos atiram na minha cara a contribuição histórica de George Harrisson, Ringo Starr, John Lennon e Paul McCartney. E sempre me vem a mesma pergunta: como e por que esses caras se tornaram a banda mais High Power do mundo? Letra? Melodia? Conjunto da obra? Estilo? A verdade é uma só: não entendo o sucesso dos Beatles. Entenda bem, não é que eu odeie, não consigo odiá-los, só não entendo. Claro, não vou tapar o sol com a peneira, eles tiveram uma importância cultural muito grande. Revolucionaram o mercado musical do mundo inteiro. E há um detalhe que poucos lembram, mas eu faço questão de resssaltar: eles nunca precisaram de banda, os quatro se ajeitavam muito bem sozinhos, e isso nós nunca mais vamos ver de novo. Mas se nós formos nos ater a música em si… Bom… Ainda prefiro os covers do que os originais.
Eu tomo um cuidado extremo pra não atacar os Beatles porque a nação beatlemaníaca é enorme e vai me atropelar, mas sempre há alguém que pega o que eu digo e distorce pra fazer parecer que eu mencionei uma blasfêmia contra eles. Só que seria uma idiotice muito grande da minha parte difamar os caras que, praticamente, criaram os Bee Gees, que são a minha principal influência na música. Os próprios Bee Gees, especialmente Robin Gibb, adoram abrir a boca pra falar o quanto gostam do quarteto de Liverpool. No início da carreira, eles se tornaram grandes amigos, principalmente Maurice Gibb, John Lennon e Ringo Starr. Ringo e Gibb já fizeram até filmagens caseiras juntos, e Lennon presenteou os irmãos com vários instrumentos que usaram no fim dos anos sessenta. E logicamente os Bee Gees regravaram diversas músicas dos Beatles, sendo que as mais famosas são as que gravaram para o filme “Sgt. Pepper`s Lonely Heart Club Band” em 1978. Claro que participar desse filme quase acabou com a carreira dos Bee Gees, mas isso é outro assunto… O fato é que, por alguma razão, os Bee Gees são ícones da música, nomes consagrados e conhecidos no mundo inteiro, mas não conseguiram fazer em 54 anos o que os Beatles fizeram em menos de 10. Sinceramente, isso me preocupa. Barry falava de uma época em sua carreira em que o mundo parecia ter virado de cabeça pra baixo – seus telefones tocando sem parar, pessoas subindo pelas paredes, gritos e histeria –, aparentemente, isso era o que os Beatles chamariam de “terça feira tranquila”. E segue o mistério…

domingo, 27 de março de 2011

Treapia do chimarrão

Existem poucos gaúchos que não gostam de tomar chimarrão. Eu, particularmente, não os entendo. Uma das melhores coisas que se pode ter na vida é ter nas mãos uma cuia de chimarrão recém preparada no fim da tarde. Desde pequeno faço uso desse ícone da cultura gaúcha (tá, eu sei que não começou com a gente, mas deixa eu curtir sossegado) quase diariamente. É muito raro o dia em que eu não tomo. É um ótimo calmante. Existem várias situações em que um chimarrão encaixa perfeitamente bem, tais como:

-Rodas de amigos
-Reuniões
-Aulas chatas (tem alguns colégios que proíbem, REVOLUÇÃO NELES!!!!)
-Passeio no Brique da Redenção
-Quando acaba uma briga feia com qualquer pessoa
-Fim de tarde
-Ouvindo Bee Gees
-Palestras
-Quando estiver sozinho
-Vendo o futebol na TV

E tantas outras...
Agora… Se você nunca tomou chimarrão na vida, tenho que alertar uma coisa: é meio amargo e com certeza é quente. Vai levar algum tempo até tu se acostumar a aproveitá-lo com o paladar, o coração e a alma, como um verdadeiro gaúcho (tá, eu ainda não esqueci que não começou com a gente, mas nós o melhoramos muito!!!!!!)!
Fica a minha dica: tendo oportunidade e sabendo fazer bem feito, tome um chimarrão! Não engorda!!!!! :D

Inutilidades de um fio-dental

Podem me chamar de anti-higiênico ou do que vocês quiserem, mas eu acho fio-dental uma coisa totalmente desnecessária. Claro, faz parte da minha rotina, escovar os dentes, passar o maldito fio-dental e passar antisséptico (é assim mesmo que se escreve??) bucal pra finalizar. Uso e não recomendo. É um troço chato de manusear, incômodo e eu sinceramente não vejo diferença entre usar e não usar. Aí vocês me perguntam: por que tu usa, então? Seguinte… Levo muito a sério o que médicos dizem, e o meu dentista já me alertou que pra poder tirar os meus sisos com segurança o risco de infecção nos dentes tinha que ser zero. Então… Malditos sejam os fios-dentais e malditos sejam os sisos inúteis!!!!!!! Mas vou ter que continuar usando...

Robin Gibb em Porto Alegre


Em 1984, São Paulo recebia pela primeira vez o show de um Gibb. Mas não se tratava dos Bee Gees Barry, Robin ou Maurice. O primeiro Gibb a se apresentar no país do futebol foi Andy, o caçula, que nunca chegou a fazer parte da banda formada por seus irmãos. Os anos oitenta foram meio monótonos para os Bee Gees, devido à derrota da Dance Music contra o Rock, na famosa guerra iniciada em 1979, em Chicago, EUA. Os Bee Gees estavam quase completamente desaparecidos do cenário musical, então o Brasil não tinha expectativas de que eles viessem pra cá, o que transformou o show de Andy num sucesso considerável já que, ainda que solo, era um Gibb cantando músicas Gibb. Nos anos noventa, depois que os Bee Gees estavam de volta, a turnê One Night Only deu uma nova esperança para os brasileiros: uma cidade da América do Sul seria incluída, e pela primeira vez os três Bee Gees viriam para cá. Porém… Não foi o que aconteceu. A cidade escolhida foi Buenos Aires e os Gibb se apresentaram na Argentina. O que os levou a escolherem Buenos Aires, talvez nunca descobriremos. Em 2003, o sonho acabou. Depois da morte repentina de Maurice Gibb, o Brasil perdeu sua última chance de receber em seus palcos os Bee Gees em sua formação completa. Porém, para compensar a perda, um fato inesperado surgiu.
Robin Gibb reiniciou sua carreira solo lançando um novo álbum de inéditas, “Magnet”. Decidiu promovê-lo em lugares onde não se via um Gibb há um tempão, e escolheu o Brasil para receber um dos shows de sua turnê. São Paulo foi a cidade escolhida, e em novembro de 2005 o show foi realizado. Um sonho se realizava para muitos fãs devotos. E, como dizem que um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar, os brasileiros se contentaram com uma noite de um show maravilhoso e voltaram para suas casas, convencidos de que haviam aproveitado muito bem uma chance que não se repetiria.
Até agora…
Em 2010, foi anunciada uma nova turnê de Robin Gibb no Brasil. O retorno triunfal de Robin. Duas cidades foram escolhidas para dezembro do dito ano: São Paulo e Porto Alegre. E é aí que eu entro na história. Quando eu vi Porto Alegre ser indicada como uma das cidades da turnê, eu quase dei um berro. Finalmente teria a chance de ver de perto o segundo melhor compositor do mundo (perdendo apenas para seu irmão, Barry Gibb) e uma das melhores vozes da história da música! Propagandeei o show pra todo mundo que gostasse ou não dos Bee Gees. Dezembro estava chegando, eu já estava com o ingresso na mão, apenas contando os dias, quando surgiu uma notícia que me fez parar de respirar momentâneamente. Robin anunciava que os shows na América do Sul estavam suspensos. Não cheguei a me desesperar, mas fiquei muito mal. A pior parte foi devolver o ingresso. O sonho fugia pelos dedos. Algumas semanas antes do que seria o primeiro show dele em Porto Alegre, ele estava em um evento na Alemanha, onde passou mal e desmaiou, sendo rapidamente submetido a uma cirurgia de emergência. Segundo algumas fontes que verifiquei, tratava-se de uma cirurgia de desobstrução intestinal. Vários fãs que, assim como eu, conhecem a biografia Gibb, tomaram seu verdadeiro susto nesse ponto. E, para os que não sabem, foi essa mesma cirurgia que matou Maurice Gibb, seu irmão gêmeo, em 12 de janeiro de 2003.
Até recebermos uma confirmação oficial de que tudo estava bem, foram semanas de angústia. Mas veio a notícia de que Robin sobrevivera e estava se recuperando em sua casa na Inglaterra. Logo depois as notícias melhoraram: Robin gravou um vídeo confirmando que estará na América do Sul. E, mais uma vez, Porto Alegre está na lista. E melhor: dessa vez a lista não se restringe apenas a São Paulo e Porto Alegre. A turnê no Brasil inclui, em ordem de apresentação: Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Brasília e Cuiabá. E agora, nada pode dar errado. Robin Hugh Gibb virá ao Brasil, estará em Porto Alegre, e eu, junto com mais uma penca de fãs, estarei lá!!!!!!!! :D
Para mais detalhes, visite o site oficial da turnê no Brasil: http://www.robingibbnobrasil.com.br/hotsite/