quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A polêmica da "proibição"

Hoje eu emputeci de vez com a pouca importância que dão a certos detalhes. De todas as polêmicas envolvendo a Igreja Católica, nenhuma é mais difícil de debater do que a Idade Média. Não por não termos resposta. Claro que temos. O problema é que o mundo de hoje tem a mente muito fechada, e acredita piamente que o que aconteceu foi aquilo e deu, não se interessando em correr atrás de documentos e provas. Hoje me veio, de novo, a história da proibição da Bíblia. Enchi o saco e resolvi contar o que a ninguém interessa saber, ou seja, a verdade.
A polêmica começou com um documento que apareceu dizendo que o Papa Julio III recebeu orientações de três bispos de sua confiança dizendo para que proibisse os fieis católicos de deitar os olhos na Bíblia Sagrada. O tal documento existe. Descobriu-se que foi escrito por Pier Paolo Vergerio (1498 – 1565), um protestante que era grande inimigo da Igreja Católica. Foi entregue para especialistas de fora da Igreja para análise, e a conclusão a que chegaram foi que a história por trás do documento era totalmente falsa. A Igreja nunca proibiu que seus fieis tivessem acesso às Sagradas Escrituras. Porém… Houve, sim, uma proibição em particular.

Durante a Reforma Protestante, os reformadores fizeram traduções da Bíblia para o Vernáculo, e esta tradução foi alterada para se adequar à doutrina protestante, fazendo com que a Igreja caísse em descrédito. A Bíblia no Vernáculo chegou às mãos de inúmeros desavisados que se voltaram contra a Igreja baseados nas falsidades lá descritas, e fizeram com que o Papa tomasse uma atitude drástica: proibiu que os fieis católicos lessem a Bíblia NA TRADUÇÃO ERRADA. Graças a isso, começou-se a incentivar com mais vigor a leitura das Escrituras Sagradas entre os católicos. Como veem, muita coisa acaba exagerada e fantasiada, fazendo com que a Igreja Católica acabe mal na foto. Já perdi amigos – alguns até muito queridos pra mim – fazendo a defesa da Igreja, mas não estou disposto a parar. Se não acredita em mim, beleza, consulte quem pesquisou mais a fundo:
http://caiafarsa.wordpress.com/a-proibicao-da-biblia-e-os-tres-bispos/

domingo, 9 de outubro de 2011

O propósito de ir para a escola


Estive analisando uma conversa entre Linus van Pelt e Charlie Brown a respeito de notas escolares e a pressão que elas exercem sobre os alunos. Posso dizer que a minha reação não foi muito diferente da do pobre Charlie Brown ao ouvir as palavras de Linus…

“-Eu acho que o propósito de ir para a escola é tirar boas notas, aí você vai para o segundo grau, onde o propósito é estudar mais ainda para tirar boas notas e poder ir pra faculdade. E o propósito de ir pra faculdade é tirar boas notas para poder fazer pós-graduação, e o propósito disso é você estudar mais e tirar boas notas para ter um emprego e ser bem sucedido, pra casar e ter filhos, para poder mandá-los pra escola para tirarem boas notas, para poderem ir pro segundo grau e tirarem boas notas para ir para a faculdade…
-Puxa vida…”