A frase
acima, dita depois de Robin Gibb acordar do coma, pode ser considerada um
slogan da luta dele desde o início de 2011, quando foi confirmado estar com
câncer. Desde aquela época, os fãs mais próximos de sua história podiam
perceber muito bem que algo estava errado, mas que mesmo assim ele queria
aparentar estar bem. Sabíamos que não estava. Também sabíamos que, fosse o que
fosse, Robin não se renderia assim tão fácil. Todo o ano que se passou, os
rumores e dúvidas, e mesmo a felicidade de vê-lo lançar um novo álbum mesmo
depois de revelar publicamente a sua doença, tudo isso contribuiu e muito pra
que a história ganhasse um considerável capítulo. Então veio o fatídico dia 20
de maio. O mundo amanheceu com a notícia de que o guerreiro estava morto. Eu só
vim a sabê-lo de noite. Vi, no meu e-mail e nas redes sociais, mesmo no site
que duas vezes saiu do ar, a comoção que esse fato causou. Perdemos alguém
importante, não apenas devido a sua influência em nossas vidas, mas também pelo
seu trabalho na história da música e no curso da história mundial. Deus tem em
suas mãos importantes membros da família Gibb: Andy, Hugh, Maurice e, agora,
Robin.