sábado, 1 de novembro de 2014

O dia em que fui staff da Melody

Quem me conhece de perto – ou mesmo quem para pra ler meu blog – sabe o quanto sou fã desse sexteto MARAVILHOUSER chamado Melody. E como tal não poderia deixar de registar a longa madrugada do primeiro dia de novembro, onde eu e minha namorada Rebeca realizamos um almejo particular: fomos “infiltrados” como membros da equipe e assistimos a um show inteiro do grupo na lateral do palco, junto ao backstage. Muito foda, pra dizer o mínimo.
Antes de tudo, há de ser explicado que o convite não foi barato (falo mesmo!). Há algum tempo o grupo abriu financiamento coletivo pra juntar fundos a fim de gravar seu primeiro CD. Cada nível de pagamento equivalia a uma recompensa. Eu e a Rebeca nos juntamos por um único nível cuja recompensa encheu nossos olhos: ser membro da Melody por um dia. CD`s autografados assim que prontos, passagem pro soundcheck do dia, e o show assistido pelo corredor lateral do Opinião (aprendi no dia: um ótimo lugar pra assistir e um péssimo lugar pra tirar foto). Como já é tradicional de fã, ao ter esse tipo de encontro com um artista em algum tipo de admiração, se leva um presente. Nós queríamos fazê-lo, mas o que dar? Pra quem tem conta na Steam, há um software chamado “Manga Maker ComiPo!”, que é basicamente uma plataforma de criação livre em estilo mangá. No dia em que eu o comprei e recebi, fiz alguns testes pra aprender a mexer, e no meio do processo acabei tendo uma ideia. Em pouco mais de uma hora, saiu esta imagem:



Lembrando que o Manga Maker é bem básico e bem limitado, ainda que muito excelente pra fazer muita coisa. Graças a isso eu tive que fazer parecido e não igual – com o agravante de que precisei fazer um ode ao cabelo antigo da Alina, já que não tive como fazer o estilo “cabeceei-uma-aquarela” que ela usa atualmente. Mas sei lá. Eu achei bonitinho. E eles também gostaram, o que foi show de bola.



Entregamos o presente durante a soundcheck feita na tarde do dia 31 de outubro. Digo soundcheck por simples termo, já que acabou sendo algo próximo de um show privado. Dois pedidos nossos – “Let it Go” e “Lady Marmelade” – foram interpretados, e não havia mais ninguém lá a não ser nós e a equipe técnica. Horas depois, já dentro da madrugada de sábado, voltamos ao Opinião pra parte mais importante: The Concert. Estar no camarim, assistindo à preparação dos seis e impregnados do ambiente descontraído e leve, foi tudo indescritível. Acompanhá-los no corredor lateral foi algo único. Pra um amador da música, como eu, foi com certeza mais do que especial poder ver a parte que um fã normalmente ignora.
Cabe aqui um agradecimento, não só aos próprios Bilo, Cacá, Guiza, Taísi, Alina e Maitê, mas também ao Ataliba, que foi um verdadeiro profissional comigo e com a Rebeca, e nos deixou bem à vontade e bem orientados em todos os momentos. Posso dizer sem dúvida que a Melody tem uma mão excelente tendo-o como produtor. E de resto, não tem muita coisa que essa banda possa fazer pra me deixar mais feliz enquanto fã.
Quem sabe, outra regravação dos Bee Gees…