sábado, 7 de julho de 2012

O terror dos concursos


Sabe quem derrotou milhares de bandas na fase inicial e outras 19 nas fases eliminatórias do Palco PUCRS? Sabe quem subiu ao palco para a final dentre 5 nomes no dia 07/07/2012? Sabe quem entoou o medley “Emotion/Hey Ho” e conseguiu mais uma vez o topo de um renomado torneio musical? Sabe quem foi o conquistador da velha carcumida de mais um troféu que nada mais faz além de provar que eles são mesmo o novo Top of The Pops? Melody. Mais uma vez Melody. Sempre e pra sempre Melody.
Já está se tornando usual que os rapazes e as meninas desta banda subam ao palco e detonem com todo mundo. Como fã, me sinto particularmente orgulhoso de tê-los visto em todas as etapas desta nova jornada, e também plenamente agradecido por todo o carinho que todos demonstram comigo e com a Rebeca. Tirando a Alina, meu primeiro contato direto com eles foi durante a semifinal do Palco PUCRS. Uma amabilidade incomparável. Encontrei-os de novo hoje depois da final e o carinho continuava o mesmo, mais a alegria de terem um novo prêmio com eles. Não pude deixar de pensar que a escolha de Emotion (mesmo que na versão das Destiny`s Child) foi um tipo de agradecimento diretamente a mim por todo o meu apoio de fã. Creio que pelo menos por hoje eu posso me permitir ser egoísta e pensar assim – ainda mais depois que a Maitê mencionou que hoje tocaram “a minha música”. Mas sei que eu tenho mais a agradecer a eles. Não apenas parabenizá-los por mais essa conquista memorável, mas agradecê-los principalmente por manter viva a esperança. Não apenas nas lutas, não apenas nas vitórias, mas naquela linguagem universal que mantém todos os seres humanos ligados em um só núcleo. Parafraseando seu Madruga, “estou falando de MÚSICA!!!!”.
A propósito, hoje eu tive coragem de pedir-lhes autógrafos, pra depois me lembrar que eu não posso usar o scanner da minha impressora. Enfim… Tentei.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Eu quero viver


A frase acima, dita depois de Robin Gibb acordar do coma, pode ser considerada um slogan da luta dele desde o início de 2011, quando foi confirmado estar com câncer. Desde aquela época, os fãs mais próximos de sua história podiam perceber muito bem que algo estava errado, mas que mesmo assim ele queria aparentar estar bem. Sabíamos que não estava. Também sabíamos que, fosse o que fosse, Robin não se renderia assim tão fácil. Todo o ano que se passou, os rumores e dúvidas, e mesmo a felicidade de vê-lo lançar um novo álbum mesmo depois de revelar publicamente a sua doença, tudo isso contribuiu e muito pra que a história ganhasse um considerável capítulo. Então veio o fatídico dia 20 de maio. O mundo amanheceu com a notícia de que o guerreiro estava morto. Eu só vim a sabê-lo de noite. Vi, no meu e-mail e nas redes sociais, mesmo no site que duas vezes saiu do ar, a comoção que esse fato causou. Perdemos alguém importante, não apenas devido a sua influência em nossas vidas, mas também pelo seu trabalho na história da música e no curso da história mundial. Deus tem em suas mãos importantes membros da família Gibb: Andy, Hugh, Maurice e, agora, Robin.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ciúme - Um mal desnecessário


Com o passar dos anos, os relacionamentos amorosos passaram por várias e várias adaptações ao convívio social. Algumas compreensíveis, outras nem tanto, mas tem uma em particular que simplesmente não tem o menor propósito real de existir: o ciúme. Já parou pra pensar no que realmente é o ciúme? O dicionário o classifica como “pesar, despeito por ver alguém possuir um bem que se desejaria ter […], receio de que a pessoa amada se apegue a outrem”. Essa última frase é bem sugestiva. No fundo, denota uma dose enorme de insegurança e, portanto, desconfiança. O ciúme só aparece quando uma das partes não confia inteiramente na outra, e não adianta virem os falsos românticos pra cima de mim dizerem que não é assim que funciona. Tem quem defenda que só o ciúme exagerado é ruim, só que na verdade todo o ciúme é ruim, porque todo ele implica em uma única coisa: falta de amor verdadeiro. A verdade pura e simples é essa. Quem tem ciúme não ama de verdade, porque não se trata de um sentimento de amor, e sim de posse. Quem sente ciúme almeja ser o único dono, o que transforma o ser “amado” em mero objeto.
O ciúme já foi motivo e palco de diversos assassinatos, e em todos eles o criminoso afirma que fez o que fez “por amor” (sugiro aqui o livro “A Paixão no Banco dos Réus”, de Luiza Nagib Eluf, que ilustra perfeitamente tudo o que eu estou falando aqui). Se formos analisar caso a caso, veremos que nunca houve um motivo concreto pra que tudo acontecesse. O ciúme cega, e o que era sentimento passa a ser racional na visão da pessoa, sendo que NUNCA é racional. A pessoa pode até ter motivos pra ter ciúme, mas à margem da mera desconfiança o que se deve fazer é investigar se o medo tem fundamento. Já vi diversos namoros à minha volta desmoronarem devido a isso. O ser humano é tão orgulhoso que se recusa a admitir a possibilidade de estar errado. Quando o coração domina o cérebro, tudo tende a ir mal. O amor não é idiota, mas o ciúme detroi o equilíbrio.
E é isso o que nos mantém cada vez mais unidos.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Sonho realizado


25 de janeiro de 2012 foi o dia em que, sem que eu tivesse a menor ideia, a banda Melody realizou uma ambição minha. O sexteto apareceu ao lado de Juliano Barreto, no Alfonsina Pub da cidade de Porto Alegre, e as meninas soltaram a voz em uma magnífica interpretação da faixa “Emotion”, lembrada até hoje como uma das faixas mais épicas de toda a discografia dos Bee Gees.
Barry e Robin Gibb escreveram a música para a cantora Samantha Sang em 1977, e foi gravada por ela nesse mesmo ano no Criteria Recording Studios, em Miami. Contava com os dois irmãos nos backing vocals (suspeita-se que Maurice e/ou Andy Gibb também tenham tomado parte, mas nada foi confirmado). Tornou-se faixa-título do álbum homônimo. A parceria com os Gibb ajudou Samantha a se projetar no mundo da música. Até hoje esta canção é uma de suas principais referências. Em 2001, os Bee Gees gravaram a sua própria versão, que foi lançada na coletânea “Their Greatest Hits – The Record” em 2003, sendo uma das homenagens póstumas a Maurice Gibb. Ganhou várias versões cover ao redor do mundo, mas pra mim tem um preço especial ouví-la nas vozes de Alina, Maitê e Taísi Cunha. Aliás, hoje é o Dia Internacional da Mulher, mas quem ganhou um presentão fui eu! \o/
Assistam ao vídeo com a apresentação:
http://www.youtube.com/watch?v=yoiMzZkMbRc&feature=g-u-u&context=G2166b1cFUAAAAAAABAA

ATUALIZAÇÃO (25/07/2013): O aparecimento de uma versão de estúdio não editada sugere que a versão dos Bee Gees foi gravada em 1994, e não em 2001, como dito acima
http://www.youtube.com/watch?v=NQOGea-yxgg

segunda-feira, 5 de março de 2012

Errata


Todo jornal tem um espaço onde eles corrigem algum erro que possam ter cometido na edição anterior ou mesmo em edições anteriores. Vou considerar esse post como a minha errata por causa de um erro que eu cometi num post não muito antigo.  E pra mim é também uma vergonha particular, porque se trata do primeiro post qu eu escrevi sobre a banda Melody. Meu erro foi o seguinte: comentei que Alina Cunha, a primeira sister que eu conheci, não estava na banda e insinuei que era por vontade própria e que ela não tinha qualquer intenção de integrar o grupo. Ontem descobri a verdade. Alina não estava oficialmente na banda porque ainda não tinha completado 18 anos e não poderia, devido a isso, participar de todas as apresentações da banda, dado que eles ainda estão na fase de apresentação em bares e casas noturnas. Depois de feitos seus 18 anos, Alina foi oficialmente incorporada ao time.
Parabéns, Alina, pela promoção recebida, e desculpe a falha deste graduando em Jornalismo.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Robin Gibb e o câncer


Nem consigo acreditar que eu deixei este blog às moscas por tanto tempo. vou tentar fazer algo mais regular a partir de hoje. Ainda tô nesse clima de férias, sabem como é… Mas fico feliz ao dizer que hoje volto com uma excelente notícia! Na noite de ontem Robin Gibb fez sua primeira apresentação em público depois de começar a recuperação de seu câncer. Pelas impressões que deu a quem assistiu-o, o músico parece estar voltando à velha forma. Cantou ao lado do grupo The Soldiers, com quem gravou “I`ve Gotta Get a Message To You”. Além dessa música, Robin interpretou “How Deep Is Your Love” e foi aplaudido de pé. Começo a duvidar que ele faça alguma coisa fora da Europa, principalmente fora da Inglaterra, mas agradeço muito a Deus que pelo menos ele esteja conseguindo fazer aquilo que mais gosta. Tanto eu no meu blog quanto Robin na música podemos dizer tranquilos: Estamos de volta! =D