domingo, 27 de março de 2011

Treapia do chimarrão

Existem poucos gaúchos que não gostam de tomar chimarrão. Eu, particularmente, não os entendo. Uma das melhores coisas que se pode ter na vida é ter nas mãos uma cuia de chimarrão recém preparada no fim da tarde. Desde pequeno faço uso desse ícone da cultura gaúcha (tá, eu sei que não começou com a gente, mas deixa eu curtir sossegado) quase diariamente. É muito raro o dia em que eu não tomo. É um ótimo calmante. Existem várias situações em que um chimarrão encaixa perfeitamente bem, tais como:

-Rodas de amigos
-Reuniões
-Aulas chatas (tem alguns colégios que proíbem, REVOLUÇÃO NELES!!!!)
-Passeio no Brique da Redenção
-Quando acaba uma briga feia com qualquer pessoa
-Fim de tarde
-Ouvindo Bee Gees
-Palestras
-Quando estiver sozinho
-Vendo o futebol na TV

E tantas outras...
Agora… Se você nunca tomou chimarrão na vida, tenho que alertar uma coisa: é meio amargo e com certeza é quente. Vai levar algum tempo até tu se acostumar a aproveitá-lo com o paladar, o coração e a alma, como um verdadeiro gaúcho (tá, eu ainda não esqueci que não começou com a gente, mas nós o melhoramos muito!!!!!!)!
Fica a minha dica: tendo oportunidade e sabendo fazer bem feito, tome um chimarrão! Não engorda!!!!! :D

Inutilidades de um fio-dental

Podem me chamar de anti-higiênico ou do que vocês quiserem, mas eu acho fio-dental uma coisa totalmente desnecessária. Claro, faz parte da minha rotina, escovar os dentes, passar o maldito fio-dental e passar antisséptico (é assim mesmo que se escreve??) bucal pra finalizar. Uso e não recomendo. É um troço chato de manusear, incômodo e eu sinceramente não vejo diferença entre usar e não usar. Aí vocês me perguntam: por que tu usa, então? Seguinte… Levo muito a sério o que médicos dizem, e o meu dentista já me alertou que pra poder tirar os meus sisos com segurança o risco de infecção nos dentes tinha que ser zero. Então… Malditos sejam os fios-dentais e malditos sejam os sisos inúteis!!!!!!! Mas vou ter que continuar usando...

Robin Gibb em Porto Alegre


Em 1984, São Paulo recebia pela primeira vez o show de um Gibb. Mas não se tratava dos Bee Gees Barry, Robin ou Maurice. O primeiro Gibb a se apresentar no país do futebol foi Andy, o caçula, que nunca chegou a fazer parte da banda formada por seus irmãos. Os anos oitenta foram meio monótonos para os Bee Gees, devido à derrota da Dance Music contra o Rock, na famosa guerra iniciada em 1979, em Chicago, EUA. Os Bee Gees estavam quase completamente desaparecidos do cenário musical, então o Brasil não tinha expectativas de que eles viessem pra cá, o que transformou o show de Andy num sucesso considerável já que, ainda que solo, era um Gibb cantando músicas Gibb. Nos anos noventa, depois que os Bee Gees estavam de volta, a turnê One Night Only deu uma nova esperança para os brasileiros: uma cidade da América do Sul seria incluída, e pela primeira vez os três Bee Gees viriam para cá. Porém… Não foi o que aconteceu. A cidade escolhida foi Buenos Aires e os Gibb se apresentaram na Argentina. O que os levou a escolherem Buenos Aires, talvez nunca descobriremos. Em 2003, o sonho acabou. Depois da morte repentina de Maurice Gibb, o Brasil perdeu sua última chance de receber em seus palcos os Bee Gees em sua formação completa. Porém, para compensar a perda, um fato inesperado surgiu.
Robin Gibb reiniciou sua carreira solo lançando um novo álbum de inéditas, “Magnet”. Decidiu promovê-lo em lugares onde não se via um Gibb há um tempão, e escolheu o Brasil para receber um dos shows de sua turnê. São Paulo foi a cidade escolhida, e em novembro de 2005 o show foi realizado. Um sonho se realizava para muitos fãs devotos. E, como dizem que um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar, os brasileiros se contentaram com uma noite de um show maravilhoso e voltaram para suas casas, convencidos de que haviam aproveitado muito bem uma chance que não se repetiria.
Até agora…
Em 2010, foi anunciada uma nova turnê de Robin Gibb no Brasil. O retorno triunfal de Robin. Duas cidades foram escolhidas para dezembro do dito ano: São Paulo e Porto Alegre. E é aí que eu entro na história. Quando eu vi Porto Alegre ser indicada como uma das cidades da turnê, eu quase dei um berro. Finalmente teria a chance de ver de perto o segundo melhor compositor do mundo (perdendo apenas para seu irmão, Barry Gibb) e uma das melhores vozes da história da música! Propagandeei o show pra todo mundo que gostasse ou não dos Bee Gees. Dezembro estava chegando, eu já estava com o ingresso na mão, apenas contando os dias, quando surgiu uma notícia que me fez parar de respirar momentâneamente. Robin anunciava que os shows na América do Sul estavam suspensos. Não cheguei a me desesperar, mas fiquei muito mal. A pior parte foi devolver o ingresso. O sonho fugia pelos dedos. Algumas semanas antes do que seria o primeiro show dele em Porto Alegre, ele estava em um evento na Alemanha, onde passou mal e desmaiou, sendo rapidamente submetido a uma cirurgia de emergência. Segundo algumas fontes que verifiquei, tratava-se de uma cirurgia de desobstrução intestinal. Vários fãs que, assim como eu, conhecem a biografia Gibb, tomaram seu verdadeiro susto nesse ponto. E, para os que não sabem, foi essa mesma cirurgia que matou Maurice Gibb, seu irmão gêmeo, em 12 de janeiro de 2003.
Até recebermos uma confirmação oficial de que tudo estava bem, foram semanas de angústia. Mas veio a notícia de que Robin sobrevivera e estava se recuperando em sua casa na Inglaterra. Logo depois as notícias melhoraram: Robin gravou um vídeo confirmando que estará na América do Sul. E, mais uma vez, Porto Alegre está na lista. E melhor: dessa vez a lista não se restringe apenas a São Paulo e Porto Alegre. A turnê no Brasil inclui, em ordem de apresentação: Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Brasília e Cuiabá. E agora, nada pode dar errado. Robin Hugh Gibb virá ao Brasil, estará em Porto Alegre, e eu, junto com mais uma penca de fãs, estarei lá!!!!!!!! :D
Para mais detalhes, visite o site oficial da turnê no Brasil: http://www.robingibbnobrasil.com.br/hotsite/