O que
uma missa de Crisma e uma formatura de Ensino Médio tem em comum? Isso parece
um início de anedota, mas ontem eu passei pelos dois eventos e descobri algo
muito curioso, e ao mesmo tempo chocante, sobre uma face da personalidade
humana que eu ainda não conhecia. Todos conhecem os chamados “falsos amigos”,
ontem eu descobri a existência dos “falsos conhecidos”.
Não
vou entrar em nomes ou descrições por uma questão de ética, mas mesmo assim
devo dizer que é muito desagradável chegar em um lugar onde há pessoas que tu
conhece, e seguramente te conhecem, e ver que mesmo assim tu tem o poder de
passar invisível. Pessoas que tu não vê há muito tempo, e que pelas quais tu
ainda tem uma considerável estima – e por que não dizer carinho? – passam perto
de ti e, às vezes, nem se dão ao luxo de olhar pro teu rosto. E, no caso da
formatura especificamente, criam um ambiente tão pesado que não dá outra
escolha a não ser sair de lá. Nada mais me resta a não ser perguntar: o mundo
tá ficando mascarado ou será que sou eu que espero demais daqueles que me
rodeiam?
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