Uma
vez eu estava voltando da PUCRS de ônibus, e algo me chamou a atenção. Um menino,
deficiente mental, numa cadeira de rodas, junto com a mãe. Devia ter mais ou
menos uns oito ou nove anos. Seria uma cena um tanto triste, em um aspecto
geral, mas o que eu vi foi bem diferente. A mulher segurava um pacote de
bolachas, que ele comia. Os dois riam gostosamente. Dado momento, o menino
mordeu uma bolacha e estendeu o restante na direção da mãe. Comecei a pensar,
inconscientemente, sobre o que os pró-abortistas falam sobre a possibilidade de
abortar fetos que comprovadamente teriam alguma doença daquele tipo. Naquele dia,
eu entendi uma coisa. Muitos atacam Deus quando seus filhos nascem assim, mas
não percebem que são eles quem verdadeiramente mostram o Criador para o mundo. Uma
criança nessas condições tem sentimentos sinceros, tanto a felicidade quanto o
amor que demonstram para com os que convivem com eles. Se pudéssemos amar
alguém do mesmo jeito que eles amam, o mundo seria bem melhor.
Deus age com amor, sempre. Nós é que não temos a
capacidade devida pra reconhecer isso. E pedimos sinais bizarros que Ele nunca
vai dar, porque é na simplicidade da vida que está a resposta.
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